Hilton Gonçalo propõe debate sobre beneficiamento do gás maranhense para impulsionar economia e reduzir custo do botijão

O pré-candidato ao Senado Federal, Dr. Hilton Gonçalo, lançou um importante debate sobre o aproveitamento das riquezas naturais do Maranhão, com foco especial no gás natural extraído no município de Santo Antônio dos Lopes, na Bacia do Parnaíba. Segundo ele, é hora do Maranhão deixar de ser apenas fornecedor de matéria-prima e passar a transformar essas riquezas em desenvolvimento direto para sua população.

“Temos uma das maiores reservas terrestres de gás natural do país e não sentimos sequer o cheiro do que produzimos. Enquanto isso, o povo segue pagando caro no botijão e queimando casca de coco babaçu ou lenha para cozinhar”, alertou Hilton.

De acordo com dados recentes, a empresa Eneva — maior operadora privada de gás natural do Brasil — extrai diariamente 8,4 milhões de metros cúbicos de Santo Antônio dos Lopes.

Apesar da grandiosidade da produção, Hilton Gonçalo chama a atenção para o fato de que o envasamento do gás — transformando-o em GLP (gás de cozinha) — não é feito no Maranhão. “Estamos perdendo bilhões de reais por ano que poderiam estar sendo injetados na nossa economia, gerando empregos, renda e mais justiça social. Isso precisa mudar”, defendeu.

A proposta do pré-candidato é clara: viabilizar o envasamento do gás extraído em solo maranhense dentro do próprio estado, criando inclusive opções de botijões menores, como o de 7 kg, para atender as famílias mais carentes. Ele cita como exemplo a “Dona Maria Joana”, que tem R$ 60 no bolso e não consegue comprar um botijão de 13 kg, cujo valor médio no Maranhão hoje é de R$ 110

A proposta de Hilton Gonçalo vem ancorada em dados sólidos. Em 2025, o Maranhão consumirá cerca de 255 milhões de quilos de gás de cozinha, o que representa um mercado de aproximadamente R$ 2,16 bilhões por ano. Esse valor, hoje transferido quase integralmente para fora do estado por conta do envasamento externo, poderia ser revertido em postos de trabalho, arrecadação tributária e investimentos em infraestrutura local.

Além disso, o envasamento interno facilitaria o acesso da população a opções mais baratas e fracionadas de gás, combatendo a pobreza energética e promovendo mais dignidade às famílias maranhenses.

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PM DE TIMBIRAS

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